Início da escrita no Antigo Testamento
Início da escrita no Antigo Testamento

Início da escrita no Antigo Testamento

Quando o homem inventou a escrita, ele descobriu uma forma de preservar suas ideias e experiências para

que atravessassem a barreira do tempo. Era natural que o Deus que estava preparado para falar a linguagem

humana fizesse que suas palavras fossem registradas por intermédio desse meio descoberto pelo ser humano.

Providência divina no alfabeto

Pela providência divina, a maior parte da sua revelação foi dada a um povo que tinha herdado um alfabeto para

o uso universal, para que qualquer pessoa que quisesse pudesse aprender a ler os livros sagrados. Patriarca

Moisés é o primeiro israelita que escreveu algo (Ex 17.14), e ele certamente viveu num período em que a escrita

era bem conhecida Entre 2000 e 1000 a.C.

sinais babilônicos e egípcios

Entre as escritas, as mais importantes eram os 600 sinais cuneiformes da Babilônia, inscritos com um

buril em tabuinhas de barro, e os 700 sinais hieroglíficos dos egípcios, na sua forma cursiva para o

dia-a-dia, o hierático, escrito com pena e tinta em papel (papiro) e sobre outras superfícies lisas.

A escrita egípcia não era muito difundida fora de áreas de forte influência egípcia, como a Palestina e as

cidades costeiras da Fenícia, ao passo que a escrita cuneiforme era o meio internacional de comunicação

em todo o Oriente Médio.

Alfabeto semita

Um pouco antes de 1500 a.C., surgiu um rival que, suplantou todos os outros de sua época, surge então

o alfabeto. Provavelmente familiarizados com o egípcio, os inventores semitas do alfabeto descobriram

que um pequeno conjunto de símbolos poderia substituir os incômodos gerados pelos hieróglifos,

era necessário um sinal para cada som da língua, ficava em torno de 30 ao todo.

Os sinais eram imagens, escolhidas, podemos deduzir que, de acordo com o princípio acrofônico “dado=d”.

Como nenhuma palavra semítica começa com vogal, e já que as vogais são suplementares às consoantes

nas línguas semíticas, ainda que necessárias, não era vital registrá-las.

Monopólio dos escribas

Escriba

As imitações pelas mãos de escribas treinados na tradição babilónica, os quais produziram alfabetos de sinais cuneiformes para uso em argila, especialmente em Ugarite, na Síria. Por menor que seja o número de exemplos do alfabeto nascente, serve para mostrar o amplo uso da escrita, que se tornou possível por meio do sistema alfabético, quebrando assim o monopólio dos escribas da época.

Na conquista de Canaã, quando Israel tomou posse de cidades em que a escrita era conhecida, o texto do Antigo Testamento e o alfabeto básico era de cunho familiar. História, leis, profecias, itinerários, narrativas, listas de impostos, tudo já era registrado com facilidade conforme (Jz 8.14).

Porém Infelizmente, como se seguia a prática egípcia, o alfabeto era normalmente escrito em papiro, um papel

vegetal que se desfaz em solo úmido; por isso, não temos exemplos para mostrar a extensão e o estilo da escrita antiga Israel.

Com materiais mais duráveis, como cerâmica e pedra, onde foi preservados pequenas amostras de hebraico antigo, nos permitem ver como a escrita era usada na vida diária e inferir a existência de livros de couro e de papel em forma de rolo.

Portanto Isso permite deduzir que nem todos sabiam ler ou escrever, mas nos tempos de Isaías e Jeremias parece bem provável que havia poucas aldeias sem pelo menos um habitante que pudesse ler e escrever.

Conclusão:

Esse texto apresenta uma rica narrativa sobre a evolução da escrita e sua importância histórica, especialmente em relação à tradição judaica. 

A escrita cuneiforme e os hieróglifos representaram marcos significativos, mas o surgimento do alfabeto, que simplificou o registro de sons, foi um ponto de virada crucial. A transição de sistemas complexos para um alfabeto mais acessível facilitou a alfabetização e a comunicação em várias culturas.

2 comentários

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