A soberania de Deus se expressou por meio da autoexpressão divina, e essa autoexpressão se materializou integralmente em Jesus Cristo, o Filho de Deus. Isso era evidente na perfeição moral de sua existência, dado o efeito que ele causou nos homens com quem se envolveu, e que ainda exerce sobre eles. Durante todo o seu ministério terrestre, o Senhor manifestou a percepção do seu vínculo singular com Deus e da sua própria autoridade.
Cristo, a Encarnação da Palavra de Deus.
Ao contrário dos mestres daquele tempo, ele declarou com convicção a autenticidade de suas palavras e o seu direito de declarar: “Eu vos digo…” Cristo, a encarnação da Palavra de Deus, representou a própria manifestação divina. Em sua vida, morte e ressurreição, ele pregou essa Palavra e evidenciou que ela era a salvação para os homens. Olhamos para Cristo ressuscitado e elevado ao céu como aquele que detém toda a autoridade divina. Portanto, ele é a autoridade final e incontestável para todos os fiéis.
Autoridade Apostólica.
Autoridade apostólica é o poder espiritual, doutrinário e pastoral conferido por Jesus Cristo aos apóstolos, especialmente após sua ressurreição, mas, esta afirmação dos apóstolos é confirmada pelos homens contemporâneos através do testemunho do Espírito Santo, cuja função Jesus declarou: “Ele me exaltará, pois receberá o que é meu e o divulgará a vocês”. Na comunhão da igreja, os cristãos têm a oportunidade de vivenciar grande parte dessa experiência interior do Espírito, conforme se submetem à Palavra de Deus.
Comunhão com Cristo.
“Comunhão com Cristo” é uma das expressões centrais da espiritualidade cristã, envolvendo uma relação íntima, viva e contínua entre o crente e Jesus Cristo. Essa comunhão não é apenas emocional ou simbólica, mas espiritual, existencial Ela é contínua, englobando toda a existência e não segmentada em seu propósito; é simples, acessível a todos e de fácil entendimento; é universal, já que seu ensino se ajusta a todas as formas de vida humana (assim como cada pessoa descobre que se ajusta à sua estrutura pessoal).
A Vontade de Deus.
Ela é categórica, direta em sua instrução e desafio, sem permitir qualquer subterfúgio; e é aceitável, no
sentido de que pode assegurar o consentimento daqueles que são afetados por ele. Paulo escreve aos
romanos que a vontade de Deus é “boa, aceitável e perfeita”, e o Novo Testamento, como canal de
transmissão da sua vontade, pode nos levar a uma profunda experiência espiritual que nos faz “pessoas
maduras e totalmente convencidas” de toda a vontade divina.
Os acontecimentos documentados e validados pelos registros escritos do Novo Testamento são únicos,
e por isso que a vida vinculada ao evangelho cristão também é única em sua expressão ideal, conforme observado no testemunho dos Apóstolos.
A Testemunha Espírito Santo.
Primeiramente em Jesus Cristo e, posteriormente, através do Espírito Santo, na vida daqueles que acreditam nele e fazem parte do seu corpo, a Igreja. Com esse objetivo, os apóstolos prestaram seu testemunho; e com o mesmo propósito, o Espírito Santo testemunha no coração dos fiéis em todo o mundo, utilizando a palavra escrita de Deus para guiá-los ao conhecimento completo de Deus.
Conclusão:
A autoridade de Deus se manifesta de forma única e suprema na auto revelação através de Jesus Cristo. Ele é a Palavra de Deus encarnada (Logos), em quem o caráter, a vontade e o amor de Deus são plenamente revelado e acessíveis à humanidade. Essa encarnação da Palavra torna Jesus o ponto culminante da revelação divina, pois n’Ele vemos Deus de forma clara e direta “Quem me vê a mim, vê o Pai” (João 14:9), Além disso, a revelação em Cristo completa e confirma as Escrituras, pois Ele é o cumprimento das promessas e das profecias do Antigo Testamento.
Um grande abraço!